
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Mumford & Sons - Sigh No More (2009)

terça-feira, 29 de setembro de 2009
Editors - In This Light And On This Evening (2009)

She Wants Revenge - Up and Down EP (2009)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009
The Decemberists - The Hazards of Love (2009)

Nota
Devido ao grande número de pedidos, estarei disponibilizando os links para download dos próximos posts que saírem aqui no blog. Os links serão colocados nos comentários e após expirarem não serão repostos. Aguardem!
domingo, 20 de setembro de 2009
Sufjan Stevens - The BQE (2009)

Conheci Sufjan Stevens através de uma música chamada To Be Alone With You, que encontrei nos soundtracks de The O.C. Foi aquele amor à primeira vista!
Pesquisei mais sobre o cantor e pensei quando finalmente vi uma foto sua; "que homem lindo!" HAHA, elogios á parte, fiz mais que isso, baixei sua discografia e, numa audição, descobri que não havia nenhuma outra canção semelhante á To Be Alone With You e sim um monte de musiquinhas orquestradas e até..."exóticas", de certa forma.
E agora, com esse novo trabalho, The BQE, creio que minhas frustrações a respeito de Stevens só aumentaram. Daí me pergunto; porque será que, alguém com uma voz tão linda e uma criatividade fantástica lança algo tão instrumental assim? Pelo que pude constatar, em todas as 13 faixas do álbum, o que se pode ouvir é apenas orquestração. Em nenhum momento se faz ouvir a voz transcendental do cantor, o que é uma pena também pela sensação de tempo perdido pela tão ansiosa espera por um novo trabalho. E agora, dando continuidade a essa carta de desabafo, eu ainda me pergunto o quê Sufjan Stevens tinha na cabeça ao executar esse novo álbum? Será que ele estava com preguiça de cantar e resolveu encher um disco todo com esses sons chatos de música instrumental? Pois confesso que uma das coisas que não me agradam na música, além de vocais femininos (com exceções, claro) é justamente a música instrumental. Não sei se é porquê sinto um imenso tédio e vazio em ter que ficar ouvindo, digamos, uma "música em branco" sem uma voz para preenchê-la ou se é porquê já fui um fã devotado do gênero e enjoei, mas realmente, o Sr. Stevens me decepcionou... e muito!
Quanto á capa do álbum, a começar pelas letras, digníssimo trabalho de uma criança de 3ª série e seus rabiscos quase indecifráveis (é o que parece) passando para a imagem, que não sei se acho muito cafona e sem graça ou se transpira algo de moderno até, mas o que importa é que nem na imagem de apresentação o álbum conseguiu fixar minha atenção. Indo diretamente ás músicas, eu diria que de jeito nenhum é um trabalho de Sufjan Stevens e sim algum projeto do cantor e compositor Danny Elfman, que eu admiro bastante justamente por ser Danny Elfman! Sim, a semelhança é gigantesca! E numa análise aos nomes das canções, tudo indica ser um álbum conceitual, talvez a descrição de uma jornada, por que não?
Só para citar algumas, eu diria que 'Introductory Fanfare For The Hooper Heroes' e ' Movement V- Self-Organizing Emergent Patterns' poderiam muito bem dar início á qualquer animação da Disney daquelas tipo A Bug's Life ou Toy Story. ' Interlude I- Dream Sequence In Subi Circumnavigation', por exemplo, é digna da trilha sonora de algum filme obscuro de Tim Burton (que eu amo tanto!) e se encaixaria perfeitamente em seu mais recente trabalho, Alice in Wonderland e, só para citar mais uma; 'Movement IV- Traffic Shock' poderia ser chamada de dançante? até que um remix dela para uma pista de dança não seria de todo ruim.
Conclusão: se você é daqueles apaixonados por música instrumental com todas aquelas orquestrações e sonzinhos típicos, o The BQE será um prato cheio. E sim, é um bom álbum, beira a perfeição até, mas dentro daquilo a que se propõe a fazer. No mais, Sufjan Stevens para mim, será sempre o homem de uma música só e, podem apostar, não passará disso.
Pesquisei mais sobre o cantor e pensei quando finalmente vi uma foto sua; "que homem lindo!" HAHA, elogios á parte, fiz mais que isso, baixei sua discografia e, numa audição, descobri que não havia nenhuma outra canção semelhante á To Be Alone With You e sim um monte de musiquinhas orquestradas e até..."exóticas", de certa forma.
E agora, com esse novo trabalho, The BQE, creio que minhas frustrações a respeito de Stevens só aumentaram. Daí me pergunto; porque será que, alguém com uma voz tão linda e uma criatividade fantástica lança algo tão instrumental assim? Pelo que pude constatar, em todas as 13 faixas do álbum, o que se pode ouvir é apenas orquestração. Em nenhum momento se faz ouvir a voz transcendental do cantor, o que é uma pena também pela sensação de tempo perdido pela tão ansiosa espera por um novo trabalho. E agora, dando continuidade a essa carta de desabafo, eu ainda me pergunto o quê Sufjan Stevens tinha na cabeça ao executar esse novo álbum? Será que ele estava com preguiça de cantar e resolveu encher um disco todo com esses sons chatos de música instrumental? Pois confesso que uma das coisas que não me agradam na música, além de vocais femininos (com exceções, claro) é justamente a música instrumental. Não sei se é porquê sinto um imenso tédio e vazio em ter que ficar ouvindo, digamos, uma "música em branco" sem uma voz para preenchê-la ou se é porquê já fui um fã devotado do gênero e enjoei, mas realmente, o Sr. Stevens me decepcionou... e muito!
Quanto á capa do álbum, a começar pelas letras, digníssimo trabalho de uma criança de 3ª série e seus rabiscos quase indecifráveis (é o que parece) passando para a imagem, que não sei se acho muito cafona e sem graça ou se transpira algo de moderno até, mas o que importa é que nem na imagem de apresentação o álbum conseguiu fixar minha atenção. Indo diretamente ás músicas, eu diria que de jeito nenhum é um trabalho de Sufjan Stevens e sim algum projeto do cantor e compositor Danny Elfman, que eu admiro bastante justamente por ser Danny Elfman! Sim, a semelhança é gigantesca! E numa análise aos nomes das canções, tudo indica ser um álbum conceitual, talvez a descrição de uma jornada, por que não?
Só para citar algumas, eu diria que 'Introductory Fanfare For The Hooper Heroes' e ' Movement V- Self-Organizing Emergent Patterns' poderiam muito bem dar início á qualquer animação da Disney daquelas tipo A Bug's Life ou Toy Story. ' Interlude I- Dream Sequence In Subi Circumnavigation', por exemplo, é digna da trilha sonora de algum filme obscuro de Tim Burton (que eu amo tanto!) e se encaixaria perfeitamente em seu mais recente trabalho, Alice in Wonderland e, só para citar mais uma; 'Movement IV- Traffic Shock' poderia ser chamada de dançante? até que um remix dela para uma pista de dança não seria de todo ruim.
Conclusão: se você é daqueles apaixonados por música instrumental com todas aquelas orquestrações e sonzinhos típicos, o The BQE será um prato cheio. E sim, é um bom álbum, beira a perfeição até, mas dentro daquilo a que se propõe a fazer. No mais, Sufjan Stevens para mim, será sempre o homem de uma música só e, podem apostar, não passará disso.
Moke - The Long & Dangerous Sea (2009)

Simplesmente eu vi aquela capa num blog por aí. Aquela capa!
Dizem que a primeira impressão é a que fica e no meu caso é a mais pura verdade. Se o nome da banda soa legal aos meus ouvidos ou se a foto do álbum cai bem aos meus olhos, lá estou eu baixando o disco, sem nem me importar qual o gênero ou procedência daquele material (claro que não vou baixar um disco de rap, pagode ou hip hop, né? não me levem tão a sério, por favor!).
Entre acertos e decepções eu vou descobrindo
novos sons e sensações. E descobri o Moke.
Vindos de Amsterdam e tendo fundado a banda em 2005, essa banda de rock alternativo que eu nunca tinha ouvido falar até então me agradou e muito já na primeira audição e me deixou uma boa impressão a respeito de seu segundo trabalho, The Long & Dangerous Sea. Apesar de não trazer nenhuma inovação ou causar alguma revolução na música, o Moke mostra que sua existência nem de longe pode ser chamada de vã.
É algo parecido com muitas outras bandas por aí mas com um destaque, eles fazem o que fazem com sinceridade e verdade, maestria nas composições, letras melancólicas até e nem de longe é algo a ser desprezado.
Com relação ás faixas, poderia citar a faixa que dá nome ao álbum, que na minha opinião tem um comecinho meio épico, mas não se engane, está mais para um britpop muito bem feito. 'Switch' é o primeiro single do álbum, é contagiante logo de cara e tem uma abertura meio oitentista e uma batida arrastada contida num refrão agressivo na medida do possível, muito recomendada! ' Love My Life' tem um lindo refrão e um ritmo bonito na mesma medida e a faixa de encerramento, 'Lament', transmite certa melancolia e deixa o ouvinte numa situação difícil, já que provavelmente a essa altura, já o terá cativado e o deixado com água na boca, pedindo por mais.
Moke, taí uma excelente dica para baixar sem medo der ser feliz!
sábado, 12 de setembro de 2009
Mystery Jets - Twenty One (2008)

Os Mystery Jets não fazem música, eles fazem perfeição disfarçada de música!
Twenty One, o último álbum deles a ser lançado em 2008, é uma dádiva e um conforto aos meus ouvidos tão depredados pelas músicas radiofônicas do dia a dia. Nunca, em toda minha vida me empolguei com um material de tamanha plenitude e grandiosidade quanto esse, talvez principal motivo pelo qual eu esteja aqui compartilhando-o com vocês agora. O tempo passou, bandas chegaram e partiram numa velocidade tal qual que ilusão de óptica e mesmo assim, aqui estou, me deleitando nessas faixas já tão por mim ouvidas.
Tendo começado a carreira por chamar a atenção da mídia pela formação fora do comum - que incluía pai cinquentão e filho adolescente na mesma banda - o Mystery Jets faz um brit pop / rock bem feito com alguns elementos dos anos 80. Twenty One é o sucessor de Making Dens, esse último, em minha opinião, é um álbum fraco e chato de se ouvir, de verdade! Talvez pelo fato de ser uma estréia na qual a banda ainda firmava sua personalidade. Claro, nada vem pronto!
E dentre as preciosidades deste álbum, indico a perfeita e contemplativa ' Flakes', a maravilhosa 'Veiled In Grey', 'Behind The Bunhouse' (a faixa que me faz chorar de alegria por essa banda ter nascido) e a melancólica 'Twenty One'. Por esses e outros motivos é que me orgulho de dizer que dentre todas as bandas inglesas que nos apresentaram o indie/ brit pop, o Mystery Jets é o maior destaque.
Dial M For Murder! - Fiction Of Her Dreams (2009)

Até agora, muito poucas bandas enquadradas no post punk haviam soltado lançamentos tão obscuros como o Dial M For Murder, logo, merece esta resenha.
Esse duo sueco formado por David Ortenlöf e Andy Lantto é no mínimo algo elogioso e também inescrupulosamente conhecido dos fãs da categoria. Por exemplo, a semelhança com o She Wants Revenge é imensa, até no visual dos caras! Porém, essa semelhança nem de longe se torna um impecilho para se conhecer o Dial M For Murder. Digo isso pois o som desse duo é bem mais, digamos, agressivo, dark e até mesmo mais dançante que o do próprio She Wants Revenge.
Outras comparações podem ser feitas se pegarmos o lado mais negro de Joy Divison e a eletrônica ao estilo de Ladytron, juntando tudo resulta em Dial M For Murder.
Confesso que estou imensamente tentado incluir esse debut no meu top 10 dos melhores do ano, pois até então, nunca havia escutado algo tão maduro no post punk quanto Fiction Of Her Dreams. Se irei colocar ou não no meu top 10, é algo que só revelarei no derradeiro momento da divulgação nesse blog. E ainda faço outra confissão, mal posso esperar por isso!
The Little Hands Of Asphalt - Leap Years (2009)

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