Os Mystery Jets não fazem música, eles fazem perfeição disfarçada de música!
Twenty One, o último álbum deles a ser lançado em 2008, é uma dádiva e um conforto aos meus ouvidos tão depredados pelas músicas radiofônicas do dia a dia. Nunca, em toda minha vida me empolguei com um material de tamanha plenitude e grandiosidade quanto esse, talvez principal motivo pelo qual eu esteja aqui compartilhando-o com vocês agora. O tempo passou, bandas chegaram e partiram numa velocidade tal qual que ilusão de óptica e mesmo assim, aqui estou, me deleitando nessas faixas já tão por mim ouvidas.
Tendo começado a carreira por chamar a atenção da mídia pela formação fora do comum - que incluía pai cinquentão e filho adolescente na mesma banda - o Mystery Jets faz um brit pop / rock bem feito com alguns elementos dos anos 80. Twenty One é o sucessor de Making Dens, esse último, em minha opinião, é um álbum fraco e chato de se ouvir, de verdade! Talvez pelo fato de ser uma estréia na qual a banda ainda firmava sua personalidade. Claro, nada vem pronto!
E dentre as preciosidades deste álbum, indico a perfeita e contemplativa ' Flakes', a maravilhosa 'Veiled In Grey', 'Behind The Bunhouse' (a faixa que me faz chorar de alegria por essa banda ter nascido) e a melancólica 'Twenty One'. Por esses e outros motivos é que me orgulho de dizer que dentre todas as bandas inglesas que nos apresentaram o indie/ brit pop, o Mystery Jets é o maior destaque.
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