Sabe aquelas vezes que um sonzinho gostoso chega a nossos ouvidos e nos perguntamos de onde ele vem? Bom, acho que isso já aconteceu com todo mundo. Pois bem, a parceria entre Pete Yorn e Scarlett Johansson resultou extamente nesse som retrô e gostoso de ouvir.
Eu amo a Scarlett Johansson, acho ela a mulher mais linda do mundo e não escondo isso, além disso, ela é atriz/ modelo e sempre esteve ligada direta ou indiretamente a esse mundo musical dito alternativo, tendo já lançado um disco entitulado Anywhere I Lay My Head . Scarlett é o que há, até mesmo porquê, a mulher eleita como a mais sexy do mundo, Megan Fox (aquela bitch!), morre de inveja dessa maravilhosa atriz dos lábios carnudos e dona de voluptuosas curvas. Mas enfim, voltemos á parte musical e deixemos a parte das intrigas ás revistas de fofocas.
O que falar sobre Pete Yorn? Confesso que não sou fã e seu mais recente álbum solo não agradou á crítica, sendo considerado morno demais. Porém, quando a voz tranquila de Pete se encontra com a voz sensual e aveludada de Scarlett, resulta em Break Up. Que teve como inspiração a atriz Brigitte Bardot, por ela fazer duetos com outros cantores.
Uma curiosidade é que Break Up foi finalizado em 2006, mas só lançado oficialmente em 2009. Mas o divertidíssimo single 'Relator' já havia vazado na rede. No mais, destaco as poderosíssimas ' I Don't Know What To Do', 'Someday' e ' I Am The Cosmos', compondo o carro-chefe desse álbum que eu diria ser até atemporal, algo que será lembrado com uma certa nostalgia.
E por mais que se ouça por aí críticas negativas sobre o papel que Scarlett desempenha no álbum, eu deixo bem claro que sua voz é uma das mais sexy's que já ouvi e deixaria no chão muitas cantoras por aí que vivem de playback... Porque afinal, essa mulher arrasa!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Black Poets - Innocents And Thieves (2009)
Antes de mais nada, uma aula sobre História da Música, mais especificamente sobre o post punk, meu atual gênero preferido.
Bom, nos anos 80 o Joy Division dava as caras com suas canções sombrias e angustiantes, Ian Curtis impressionava com seu jeito único e excêntrico de cantar/dançar e surgia um hino aos apaixonados com o coração partido, 'Love Will Tear Us Apart'. Nessa mesma época, outra banda, também inglesa, despontava maravilhosamente no post punk, estou falando do The Chameleons, responsáveis pela maravilhosa pérola musical entitulada 'Up The Down Escalator'. Ainda nos anos 80, o The Cure mostrava ao mundo que além de melancolia e tristeza, havia a esperança no rock.
Outras bandas, como The Sound também gravavam seus nomes no infinito e tudo parecia que sempre estaria obscurecido nessa bela e nostálgica visão que era o rock nos 80's, e que seria batizado de post punk. Depois desse período, inúmeros artistas viriam buscar sua musa inspiradora na mesma fonte em que as bandas acima citadas beberam. Ás vezes, se excedendo um pouco e parecendo serem cópias da mesma coisa, não importa. O Post Punk deixou seus rastros e desses rastros vieram suas crias.
Atualmente, grandes nomes do estilo são: Editors, Interpol, She Wants Revenge, Cut City, Crystal Stilts, Neils Children, o espetacular e incrível The Horrors e por aí vai. Eu disse que o legado era extenso! Aí entra o motivo de toda essa introdução, o Black Poets. Com seu debut entitulado Innocents And Thieves, essa banda, ao meu ver conseguiu fundir diversos nomes em um só. Numa audição meio apressada desse álbum pude constatar ecos de Interpol, Joy Division, She Wants Revenge e de uma penca de outras bandas do gênero. E sinceramente, eu gosto de toda essa familiaridade.
Agora vamos ás citações dos destaques para esse tesourinho sonoro; o single 'Mistakes' remete imediatamente á urgência de Interpol e um quê dançante de She Wants Revenge (eu morro por outro lançamento dessa perfeição de banda). A introdução é belíssima '(Intro)', olha aí uma tênue lembrança do The Chameleons. 'Irene' e no mais, uma símile com o She Wants Revenge novamente na faixa 'Low Level Clouds'.
Bom, eu teria feito um post melhor caso eu não estivesse com tanta pressa para me arrumar para a faculdade, mas o que vale não é um texto todo lindinho e tal, mas sim, transmitir a mensagem. Quanto ao Black Poets, só me resta dizer que se você não ouvir, com certeza você não sabe apreciar o lado bom que a música tem a oferecer. Até a próxima, companheiros!
domingo, 23 de agosto de 2009
The Pains of Being Pure at Heart - The Pains of Being Pure at Heart (2009)
Sabe quando você coloca um Cd para tocar e a mágica acontece? Quando a música entra por todo seu corpo, te fazendo ter mil sensações, o dia frio lá fora, seu quarto quentinho, seus livros e revistas espalhados pelo chão, as mãos geladas, então você se enrola em seu cobertor favorito e exclama: Eu amo essa banda! Poético, não?
Foi assim que o The Pains of Being Pure at Heart entrou em minha vida, desse jeito espontâneo e divertido. Aliás, são esses dois adjetivos que eu usaria para descrever a banda em poucas palavras.
Os vocais intercalados de Kip Berman e Peggy Wang dão toda uma atmosfera viajante a esse maravilhoso debut, que lembra bastante o My Bloody Valentine e The Smiths. Junte a tudo isso um shoegaze e algumas pitadas de pop e você irá se apaixonar logo na primeira audição.
O que posso dizer é que o álbum em si já é um baú cheio de tesouros a serem descobertos, mas algumas pérolas podem facilmente ser destacadas: 'Young Adult Friction', 'This Love Is Fucking Right', 'Everything With You', 'A Teenager In Love' e a mais que incrível e cativante, minha preferida e preferida por muitos: ' Stay Alive'. E como eu costumo dizer, ouça e babe.
Cobra Starship - Hot Mess (2009)
Tudo bem, eu confesso: minha vida não é feita apenas de músicas tristes ou melancólicas. Tenho também meus momentos de animação, são poucos mas existem.
E por coincidência, num desses momentos felizes eu baixo o novo disco do Cobra Starship, Hot Mess. Bom, é realmente uma 'bagunça quente', quente e sexy, agitação, festas até o nascer do sol, brilho, pegação e bebedeira (com moderação, por favor!). Nem preciso mencionar, já mencionando, que esse novo disco está um milhão de vezes melhor que seu antecessor, ¡Viva La Cobra!, que não me agradou muito... não mesmo!
De homenagens a Pete Wentz à uma canção que de primeiro momento lembra Womanizer, da Britney Spears (que péssima cantora!), a banda constrói seus momentos. E que momentos! Então, vamos á festa: 'Nice Guys Finish Last' me lembrou Womanizer, pelo menos no começo. Em 'Pete Wentz Is The Only Reason We’re Famous' é expresso um certo 'puxa-saquismo' em relação ao dono da gravadora Decaydance Records e também mostra a boa relação entre o Cobra e o Fall Out Boy. O single 'Good Girls Go Bad' agita logo no começo do álbum. ' Fold Your Hands Child' mantém o agito do disco. 'You’re Not In On the Joke' é sexy e dançante também. 'Hot Mess' é quente (trocadilho á parte), 'Living In The Sky With Diamonds' tem um refrão gostoso de ouvir e em 'Wet Hot American Summer' surgem algumas batidas lentas dignas de new raves 80's. No mais, ¡Viva La Cobra!
Hockey - Mind Chaos (2009)
Querem dançar? Dançar excessivamente, dançar até o chão, se acabar? Eu sei que vocês querem. Eu sei, eu sei. Pois se quiserem algo do tipo, ouçam o debut do Hockey.
Sim, essa banda norte americana representante do new rave e do dance punk chegou quebrando a banca e as batidas, os grooves, aquele climinha de pista de dança misturado á bebidas, arrogância, sensualidade, doses controladas de puro Rock e refrões DELICIOSOS na literalmente deliciosa voz de Benjamin Grubin fazem a fama desse lançamento.
Com dois singles saindo do forno, 'Too Fake' e 'Learn to Lose', a banda já conseguiu elogios atrozes de nomes de peso no mundo musical, recebendo comparações até mesmo com os Strokes e LCD SoundSystem. Bom, já vou avisando; se ouvir a primeira faixa consequentemente e sem nenhuma sombra de dúvidas, você ouvirá a 2ª, a 3ª, a 4ª a 5ª e sucessivamente (ou não) num ciclo vicioso dessa banda sacana e irresistível. Na dúvida, ouçam o álbum como um todo então.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Just Like Heaven - A Tribute To The Cure (2009)
E agora uma excelente dica envolvendo uma das melhores bandas que já pisaram nesse planeta: o The Cure. Estou falando de um tributo prestado á banda por artistas atuais que, na medida do possível, deram roupagem nova áquelas velhas composições de Robert Smith, a maioria velhas conhecidas como: Just Like Heaven, The Lovecats, Lovesong, Close to Me e por aí vai... Indispensável para manhãs frias e tardes nubladas! Mas ouçam com moderação pois as canções são altamente viciosas.
Motorama - Bear EP (2009)
Fãs de post punk e seus segmentos á la Joy Division, uni-vos pois apresento a vocês uma banda meio underground, não tão divulgada como outras do gênero mas que mesmo assim cativa na primeira audição. Estou falando do Motorama.
Vinda dos confins da Rússia, essa banda faz um autêntico som com cara dessa terra gelada e inóspita, vocais etéreos e ríspidos bem parecidos (e porque não dizer idênticos?) com os de Ian Curtis, porém sem deixar de ser Motorama em nenhum aspecto. O único problema dessa banda onírica, melancólica e reflexiva é que eles ainda não lançaram nenhum álbum na íntegra, compondo-se apenas por Ep's. Uma pena, já que é muito talento a ser expresso em tão poucas faixas.
Spider And The Flies - Metallurge (2009)
Serei breve nesse; são apenas duas faixas de musiquinhas experimentais e, ao que tudo indica, apenas instrumentais. Na página do Myspace do Spider And The Flies, encontra-se uma 'historinha' cabulosa pra caralho sobre buracos negros, seres meio humanos e meio insetos e por aí vai...Envolvidos 'nisso' estão dois importantes nomes do The Horrors, Rhys e Tomethy, que sei lá porquê cargas d'água decidiram fazer esse som minimalista e futurista. Mas claro, vale a pena conferir!
The Legends - Over and Over (2009)
Ok, eu sou louco por essa banda! Assim como tudo que passo a demonstrar algum apreço, com o The Legends não foi diferente. Comecei ouvindo meio a contra gosto, sem nenhum interesse aparente, fui aceitando aos pouquinhos o som dessa fantástica banda e hoje, vejam bem, eu me entreguei inteiramente ao som único que ela tem. Quanto á definição do The Legends eu a enquadraria como indie pop/shoegazer algo assim mesmo, indefinido, abstrato. Bom, não vou ficar falando de como a banda funciona, como são os riffs das guitarras, ou o baixo, a bateria...nada disso! Irei direto ao ponto; ouçam as pérolas: 'You Won', 'Jump', 'Seconds Away' e 'Monday to Saturday'. Ah, querem saber? Ouçam tudo!
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